segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Afinal quem inviabliza e bloqueia? - Parte 2

E CONTINUOU DURANTE 4 ANOS...

Relação “azeda” entre Câmara de Alcácer e Junta da Comporta
(2008-07-09) disponível através de:  http://www.mirasado.pt/noticias.php?results=1&id=004166

“Relação azeda” foi como foi classificado na sessão de Câmara de 3 de Julho o relacionamento entre o Município de Alcácer do Sal e a Junta de Freguesia da Comporta.
Na reunião ordinária do executivo camarário que decorreu no salão nobre dos paços do concelho no passado dia 3, vereadores permanentes da Câmara (PS) e autarca da Junta da Comporta (CDU) “trocaram galhardetes” sobre a forma como os problemas desta freguesia têm sido tratados.
(…) Ainda sobre o problema que os pescadores da Carrasqueira estão a enfrentar, interviu Maria José Coelho Martins (CDU), presidente da Junta de Freguesia da Comporta, para manifestar o seu apoio às “gentes do mar”.
A autarca recuperou depois afirmações proferidas na ordem do dia pelo vice-presidente, João Massano (PS), e a discussão subiu de tom. Maria José Martins “apontou o dedo” ao executivo camarário e afirmou que a junta está a “fazer coisas que são competência da Câmara” e que “os pedidos da junta de freguesia não têm sido respondidos pela Câmara de Alcácer”. A autarca sublinhou que o município devia tapar os buracos das ruas da freguesia, melhorar a iluminação e proceder mais frequentemente à recolha de lixo.
A compra de um tractor para limpeza de fossas que o município alegadamente não ajudou a adquirir, o auditório da Comporta criticado pelo executivo mas que tem boas condições, o pólo da biblioteca que foi encerrado e depois reaberto e que na opinião da autarca apenas precisa de um novo chão, o transporte escolar que a junta deixou de fornecer por afirmar não ter condições para tal, foram outros tópicos abordados por Maria José Martins.
As declarações de Maria José Martins foram subscritas por Custódio Alferes, também da Junta de Freguesia da Comporta, cujo contributo veio aquecer ainda mais os ânimos, a pontos do edil Pedro Paredes ter ameaçado “expulsar” o munícipe do salão nobre e dar a sessão terminada por ali.
Custódio Alferes refutou as criticas do executivo que afirmou na reunião que a Junta da Comporta se tinha recusado pura e simplesmente a continuar a transportar crianças para a escola, dizendo que muitas vezes ele ou a secretária da junta deixavam o que estavam a fazer para poderem efectuar o transporte das crianças, uma vez que a autarquia não dispõe de um motorista credenciado para o efeito. O munícipe afirmou ainda que os apoios da Câmara à junta da Comporta têm sido “zero” e acusou o executivo de “má vontade” para com aquela freguesia.
Susana Matias, secretária da Junta de Freguesia da Comporta, tomou também a palavra para reforçar que o pólo da biblioteca da Comporta é bom, apenas necessita de um novo chão e afirmou que o auditório da freguesia é igualmente bom, frisando ainda que o projector do mesmo se encontrava a funcionar por empréstimo no auditório de Alcácer, ainda não foi devolvido e quando supostamente foi solicitado pela junta, o acesso ao mesmo foi-lhes negado.
Quanto à Comporta, Pedro Paredes disse que a Câmara não tem estado parada e a título de exemplo disse que trataram do resto dos arruamentos da Carrasqueira e num anel de casas que foi construído na Comporta fizeram “tudo o resto”.
Se você continuar a afirmar que nada foi feito na freguesia da Comporta, vou chamar-lhe mentirosa politicamente”, disse o vice-presidente, João Massano, à presidente da junta da Comporta, referindo como exemplo a realização de duas intervenções de 750 mil euros na Comporta. Quanto à questão do tractor que havia sido suscitada, João Massano referiu que tinha dito à Junta para indicar a forma como o município a podia apoiar, nem que fosse através de um empréstimo pela junta, cujo valor seria depois ressarcido pela Câmara, o que supostamente foi rejeitado pela junta.
Isabel Vicente, vereadora da Cultura (PS), afirmou que o auditório não tem condições para acolher espectáculos, o que consta inclusivamente de um relatório do Ministério da Cultura. Quanto ao projector, a vereadora diz não ter tido conhecimento de quaisquer solicitações do mesmo. Relativamente ao chão da biblioteca, não vai ser arranjado por agora.
O vereador Helder Serafim (PS) interviu também para afirmar que a recolha de lixo na Comporta é às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos, sendo essa recolha feita pelo novo veículo que transporta mais quatro toneladas que o anterior, o que é suficiente, na sua opinião, frisando ainda que a Câmara não tem mais meios. Quanto aos buracos nas estradas, Helder Serafim disse que têm estado à espera que a Herdade da Comporta tenha a iniciativa, até porque “é o principal interessado”, mas como há quatro zonas que precisam de intervenção, vai tapar os buracos, embora acredite que daqui a um mês tudo vai estar igual, uma vez que o pavimento não é asfalto. O vereador informou que vai ser candidatada à CCDR a construção da ETAR da Comporta e quanto ao transporte escolar, disse que a Junta tinha dois anos para se adaptar às novas disposições da legislação, pelo que a autarquia ainda tinha condições para continuar a efectuar o transporte das crianças.

À parte da “troca de palavras azedas” entre Câmara e Junta da Comporta,(...)"

Parece-nos que tudo isto foi esquecido, que querem fazer mais do mesmo.
E os outros, que defendem que se deve fazer diferente, para a Comporta não continuar numa "guerra" com a Câmara é que são bloqueadores e não se preocupam com a Comporta!?
Uma coisa é certa, assim não podemos continuar. E no que depender de nós, não vamos deixar perpectuar esta forma de trabalho nem compactuar com ela.
Vamos lutar pela Comporta acima de quaisquer interesses pessoais ou partidários.
Nós sim, somos pela Comporta e pelo seu povo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Afinal quem é que Inviabiliza e bloqueia?

O INÍCIO...
Na Freguesia da Comporta os novos eleitos tomam posse  (2005-10-27) - Retirado de Rádio Mirasado através de http://www.mirasado.pt/noticias.php?id=000359

"A cerimónia, que se realizou, terça-feira (25 de Outubro), pelas 21 horas, no Auditório Municipal da Comporta, contou com uma forte presença da população da freguesia, que participou activamente na sessão.
Na tomada de posse foi eleita para o cargo de Secretário Susana Picanço, enquanto Custódio Jaime foi eleito Tesoureiro da Junta.
Quanto à Assembleia de Junta, António Viegas é o novo Presidente. Fernando Pedreiro assumiu as funções de Primeiro Secretário e Cláudia Martins de Segundo Secretário.
(...)
Para a Presidente, que já ocupou outros cargos ao serviço da instituição anteriormente, a equipa “em geral e em relação ao outro mandato, é uma equipa mais nova e mais fresca e dá-me a impressão, segundo aquilo que eu consegui apurar,(...) penso que vai ser uma boa equipa de trabalho. Até já tenho dito aos meus colegas de Junta que vão com uma força tão grande, que vamos lá a ver se eu não consigo ficar para trás! Em relação à Assembleia que aqui foi apresentada, (...) parece-me uma equipa que vai dar frutos”.

Face ao facto da Junta de Freguesia da Comporta ser CDU e a Câmara Municipal de Alcácer do Sal ser PS, Maria José Coelho Martins diz que “como pessoa, sou uma pessoa que me relaciono bem com os outros; como política, é certo que vai haver certamente alguns problemas no caminho (...), mas espero que mesmo havendo esses problemas, visto que a Câmara não é CDU, penso que com a forma como eu costumo estar na vida vou conseguir algumas coisas, nem muitas nem tudo o que gostaria de conseguir, mas certamente acho que temos que dar provas de confiança nas pessoas que estão lá.(...) Eu estou mais no optimismo que pelo negativismo e então penso que vamos lá”.


  • "Vamos lá ver se eu não consigo ficar para trás"? Ela queria ficar para trás do quê?
  • "como política, é certo que vai haver certamente alguns problemas no caminho (...), mas espero que mesmo havendo esses problemas, visto que a Câmara não é CDU (...)" Isto foi na tomada de posse, a Srª já andava a dizer que iam haver problemas. Será que já se esqueceu do que disse? Será que se esqueceu que a Junta e a Câmara ao serem de forças políticas diferentes pode dificultar as coisas para a Comporta?
  • Quando andava em campanha, mandava as pessoas votarem na CDU, porque a CDU ia ganhar a Câmara e depois não se conseguia trabalhar. Agora já se esqueceu de tudo isso. Ou já não lhe convém!?
  • A culpa é sempre dos outros, mas ainda antes de a Câmara poder fazer ou dizer alguma coisa, já ela andava a antecipar problemas e conduzir à sua existência.

sábado, 28 de novembro de 2009

Agora foi no Litoral Alentejano

Umas considerações:
  •  Apesar de estarem presentes, não foram as pessoas da CDU da Comporta a falar, precisam de porta voz. 
  • A "conferência de imprensa" para esclarecer os Comportenses é em Santo André, na sede do PCP. "Claramente a pensar no povo da Comporta e sem dúvida sem qualquer interesse político."
  • De resto a pantominice é a mesma, continuam a tentar ludibriar o povo e continuam a precisar que os mandem, que falem por eles e que os façam parecer coitadinhos. 
Nós continuamos a aguardar que se prenuncie quem sabe. Impávidos, serenos e acima de tudo de consciência tranquila.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Comunicado da CDU no Jornal O Avante

PS e BE bloqueiam Comporta

Os eleitos do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda na Comporta estão a bloquear o funcionamento da Junta e da Assembleia de Freguesia e procuram «inverter de uma forma vergonhosa os resultados das eleições autárquicas», dizem os eleitos da CDU na Freguesia da Comporta, em comunicado enviado anteontem aos órgão de comunicação social.

No texto, os eleitos da CDU explicam que a conduta concertada do PS e do BE começou logo no dia da instalação dos órgãos de poder local, a 27 de Outubro, com a rejeição da proposta de constituição do Executivo da Junta feita pela presidente.
Na Assembleia seguinte, a 9 de Novembro, ambas forças políticas rejeitaram a acta da reunião anterior e os eleitos do PS recusaram-se a votar a eleição dos dois vogais para o Executivo, após o que, de forma intempestiva, juntamente com o eleito do BE, abandonaram a Assembleia obrigando ao seu cancelamento por falta de quórum.
Na sexta-feira, em nova Assembleia de Freguesia, PS e BE voltaram a não aprovar as actas das assembleias anteriores e abandonaram a sala, provocando nova falta de quórum, na hora de substituir os membros eleitos para o Executivo da Junta.
Neste contexto, o funcionamento da Junta e da Assembleia de Freguesia estão bloqueados, sendo os principais prejudicados a população da Comporta, diz a CDU que, sublinha-se no texto, «tudo fará para não defraudar as expectativas dos eleitores, tendo por base não só o rigoroso cumprimento da lei, mas também a vontade democraticamente expressa pelos cidadãos».

Deixem-os falar! Assim são mais pessoas a ler as barbaridades que dizem! Assim a falta de respeito pela lei, pela oposição e pela vontade do povo tornam-se ainda mais públicas.
Vamos aguardar o parecer de quem sabe, sem termos qualquer receio de sermos acusados de querer respeitar a lei! Em caso de dúvida. perguntamos a quem sabe, não bloqueamos nada. O Bloco não compactua com tomadas de decisão dúvidosas.
Podem continuar a vitimizar-se, podem continuar a mentir, podem continuar o jogo sujo que sempre fizeram.
Nós também continuaremos a cumprir a lei, a aguardar parecer da entidade competente e a colocar os interesses da Comporta e do seu povo acima de tudo.
Não é com pantominices que nos incomodam.
Somos pela Comporta, somos pela lei e estamos cá para lutar!

Junta de Freguesia da Comporta no Setúbal na Rede

Diferendo deixa órgãos da freguesia da Comporta por instalar:


Os órgãos de freguesia da Comporta, em Alcácer do Sal, ainda não foram instalados, uma vez que o PS e o BE, as forças da oposição representadas na assembleia de freguesia, não se entendem em relação à composição do executivo escolhido pela presidente, a comunista Maria José Martins. Cecília Oliveira, eleita pelo BE, defende que o executivo “não deve ser formado exclusivamente pela CDU, independentemente de qual seja a outra força política”. Por sua vez, João Massano, presidente da concelhia do PS de Alcácer, lamenta o “impasse” criado, “que não dignifica a junta nem a sua presidente”.
Cecília Oliveira explica que a presidente da junta “não mantém uma boa relação com o presidente da câmara”, o socialista Pedro Paredes, o que fará com que a freguesia fique “quatro anos a patinar”, caso o executivo seja todo composto por eleitos da CDU. Além disso, refere que o BE “quer estar por dentro do que se passa e participar em tudo”, exigindo “clareza” nos processos, algo que não aconteceu no último mandato, “uma vez que existiram situações de que a assembleia municipal não teve conhecimento”.
Para João Massano, a presidente da junta “deve perceber que está em minoria” e, por isso, “tem que trabalhar com outras pessoas”, dando o exemplo do que se passa na câmara de Alcácer, onde o PS também não conseguiu a maioria absoluta. Por isso, apela a Maria José Martins que “olhe para os resultados das eleições e a vontade expressa da população”. Manuel Rebola, da CDU de Alcácer do Sal, realça que o seu partido não teve maioria absoluta na comporta, mas “teve maioria dos votos”.
Os órgãos de freguesia da Comporta continuam por instalar depois de, na assembleia de freguesia, os eleitos do PS não terem votado a constituição do executivo da junta “em forma de protesto”. Uma vez que os socialistas “estavam na mesa e nem receberam boletins de voto”, Cecília Oliveira confessa que tem dúvidas quanto à legalidade da votação, em que a edil entendeu “contar com o protesto do PS como abstenção”, tendo pedido assim um esclarecimento à Comissão Nacional de Eleições (CNE), do qual ainda não obteve resposta. Assim, na terceira assembleia de freguesia, o BE “retirou-se da mesa em desacordo”, tendo sido seguido pelo PS, ficando as actas de instalação do executivo por aprovar e os órgãos da mesa de assembleia por instalar.
A CDU acusa as forças de oposição de estarem a “inviabilizar e bloquear” o funcionamento da Junta de Freguesia da Comporta, “prejudicando a sua população”. Em comunicado, o partido acusa o PS e o BE de quererem “inverter de uma forma vergonhosa os resultados” das eleições. No entanto, João Massano entende que a CDU “não pode exigir que os partidos aceitem uma solução unilateral que não beneficia a população”. Cecília Oliveira, realça que “a lei diz que o presidente propõe o executivo” e, por isso, a oposição “pode concordar ou não” com a proposta.
Manuel Rebola garante que a CDU está “disponível” para negociar e revela que, numa segunda tentativa, levou uma proposta a reunião de câmara para “o PS ficar com o primeiro secretário e o BE com o segundo secretário”. No entanto, sublinha que “nem sequer houve uma resposta”. João Massano explica que não são os lugares que estão em causa, mas antes “as pessoas que vão participar nas decisões” da freguesia. Assim, acusa a CDU de se “estar a fazer de vítima”, esperando que não se tenha que repetir as eleições, o que seria “mau” para a população. Por sua vez, Cecília Oliveira explica que essa proposta só poderia ser analisada e pensada depois da resposta da CNE.


in: Setúbal na rede

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Comunicado do PS sobre a Junta de Freguesia

Clique na imagem.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O desespero chegou à rua:


Do Bloco de Esquerda:
Sem que a oposição(BE) estivesse ou esteja a pôr em causa a vitória da CDU, o Bloco e o PS continuam a ser as forças que num somatório de votos estão em maioria!
A intransigência e a falta de respeito pelos outros, fez com que a CDU passasse a usar a mentira e o autoritarismo como arma de arremesso, para com os que votaram neles e para com os outros partidos políticos.
Sem escrúpulos, sem respeito, sem limites e acima de tudo sem leis,  fizeram sair para a rua um comunicado usando uma linguagem pouco acessível e sem base legal ou jurídica.
Isto só demonstra a pouca certeza que têm em relação à forma usada em todo o processo que levou ao clima que se instalou nas Assembleias de Freguesia.
Querendo o Bloco de Esquerda, transparência, justiça, e mudar o rumo do clima vivido nos últimos anos e nos últimos dias.
Vamos continuar sem pactos que sejam  pouco favoráveis às populações e aos destinos da nossa Freguesia!
Pela Freguesia da Comporta e pelo desenvolvimento da mesma, vamos lutar e usar a legalidade; como membros de uma oposição que se quer forte e cooperante!

domingo, 22 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

Assembleia de Freguesia de 20 de Nov.2009- 4ªParte


Assembleia de Freguesia de 20 de Nov.2009- 3ªParte


Assembleia de Freguesia de 20 de Novembro 09 - 2ª PARTE


Assembleia de Freguesia de 20 de Nov.2009 1ª Parte


Porque a culpa é NOSSA!

Desta vez a D. Maria José já aprendeu umas coisas. Pediu para a audiência da sala respeitar e não intervir indevidamente.

Aprendeu a dar a palavra à oposição, a deixar falar e a não mandar calar as pessoas.

Aprendeu a ser mais bem-educada, a não interpelar ninguém e a saber ouvir.

Mas ainda continua com muito para aprender!

Voltou a apresentar a mesma acta da reunião da primeira reunião, outrora rejeitada, sem alterações. Se não foi aprovada na primeira tentativa, se permanece igual, e sendo as pessoas coerentes, vão continuar a não aprová-la. A justificação que dá, é que a intervenção das pessoas foi depois de encerrar a sessão. Por um lado tem razão, porque ela fez questão de encerrar a sessão inesperadamente e sem dar oportunidade a ninguém para falar, mas está a esquecer-se do facto de que voltou a encerrar a sessão depois das intervenções. Foi novamente rejeitada, por estar incompleta, pelos membros da oposição.

A D. Mª de Jesus informou que, por não perceber nada de leis, resolveu perguntar a que sabe, pedindo um parecer ao Governador Civil sobre a 1ª reunião. O Sr. Governador afirma que deviam ter existido tantas propostas, por parte da Srª Presidente, quanto necessárias para haver entendimento.

Na acta da segunda reunião, para além de uma quantidade de incongruências, surge uma muito importante. Não é que a senhora se lembrou de escrever que, no dia da reunião, concluiu que tinha formado o executivo? Quem lá esteve sabe que essa afirmação é ridícula.

A Sr.ª Presidente afirmou que o executivo fora formado naquele dia, que tinha a certeza. Que tinha falado com juristas e todos lhe disseram que havia executivo. Agora perguntamos nós, se tinha tanta certeza, porque foi falar com juristas? Todos sabemos que não concluiu isso naquele dia, e que isso não foi dito. Pedimos desculpa pela expressão, mas é MENTIRA. Anda a tentar enganar quem? Só a si ou o povo todo?

A Cecília falou, apontou todos os erros que a acta tinha. Contestou a afirmação quanto à conclusão a que supostamente a CDU tinha chegado. E demonstrou estar com muitas dúvidas quanto à legalidade do que se tem vindo a passar. Como tal, não vai compactuar com uma situação que não sabe se é legal. Atenção, ela não sabe, não disse que não o era, apenas colocou a dúvida.

Como a Cecília "não percebe nada de leis", e na política anda à pouco tempo, resolveu pedir um parecer ao órgão competente, à Comissão Nacional de Eleições. Portanto, sugeriu um adiamento da sessão até esse parecer ser dado.

Questionou depois, em que base legal a Srª Mª José se baseia para dizer que a votação foi legal? Acabou por responder "os votos", não passando daí. Portanto, nada de leis, nada de afirmações concretas, nada de pareceres de autoridades competentes. Apenas os votos... Todo o procedimento não interessa como decorreu, desde que ela atinja os seus fins.

A CDU tentou continuar com a sessão, não respeitando o pedido de adiamento da deputada. A Cecília disse então que não ia decidir nada, e saiu da mesa. O PS informou que, desta forma, também se retiraria.

Pode concluir-se uma coisa, mais vale não saber e perguntar-se a quem sabe, do que andar a tentar enganar tudo e todos.

Mas eles já estavam à espera, já tinham um discurso preparado para esta situação. Um discurso para se vitimizarem e dizer que "Executivo está formado e vai continuar a trabalhar".

Fazem-se de vítimas, para culparem os outros. Será que não percebem que foram eles que criaram toda esta situação? A solução que encontram contra uma oposição que quer fazer as coisas legalmente, é passarem um atestado de estupidez às pessoas dizendo que a culpa é dos outros.

Pelo menos passar atestados podem, agora deixa ver se não andam na Junta a tomar decisões que não podem...

Mas a culpa é do Bloco! Nós assumimos! Somos culpados de querer cumprir a lei e lutar pela Comporta!

Ao Povo da nossa Freguesia

Isto é uma explicação e um pedido. É uma explicação ao povo da Comporta, que tem o direito de saber o que se tem passado na nossa terra e tem o direito que lhe expliquem como as coisas funcionam. E é um pedido à Srª Presidente para que ouça a vontade do povo, que me elegeu a mim e mais 4 pessoas de outro partido para a Assembleia, para que nos ouça, nos respeite e respeite a lei.


Na primeira reunião de Assembleia, deveria ter sido eleito o Executivo. O Executivo é composto pela Srª Presidente e mais duas pessoas escolhidas de entre os membros da ASSEMBLEIA .Estas pessoas são eleitas pela Assembleia, isto é, a Srª Presidente deve apresentar tantas propostas quantas forem necessárias, até que a maioria aceite.

É também a Assembleia que decide se essa eleição é feita através de listas ou pessoa a pessoa (uninominal). Na primeira reunião, dia 27 de Outubro, a Srª Presidente não perguntou como seria a votação, logo tudo o que se passou de seguida foi ilegal.

Na segunda reunião o PS quis manifestar-se contra esse não cumprimento da lei, e a Srª Presidente não os deixou falar. Como resultado disso recusaram-se a votar, ou seja, não votaram. Não votar, como diz a lei, é ilegal. Não pode acontecer votação nenhuma na Assembleia em que as pessoas não votem. A Srª não podia continuar, ou lhes pedia para abandonar a mesa, ou não continuava. Assim, considero o que se passou poderá não ser legal.

Eu votei, porque não sabia que o que se estava a fazer poderia ser ilegal. Mas agora, depois de ter lido a lei, sei que aquela votação pode não ser válida. Nem toda a gente pode saber tudo e, como todos sabem, apenas me dediquei à política este ano.

Na lei também diz que podem existir empates na votação, entre dois nomes ou duas listas. A Srª Presidente apresentou uma lista ou um nome de cada vez, assim não podem haver empates, por isso acredito que todas as votações foram feitas de forma errada.

Eu não quero impedir ninguém de trabalhar, eu quero apenas que as coisas sejam feitas legalmente, e ter a certeza disso. Eu quero o melhor para a Comporta e acredito que o melhor para a Comporta era ser feita a vontade do povo era estarem os 3 partidos no Executivo. O Executivo, como o nome indica, é apenas quem executa, porque quem decide é a Assembleia. Como querem que as coisas funcionem bem, se insistirem em querer fazer as coisas sozinhos e depois têm apenas 4 pessoas na Assembleia? A oposição está em maioria, e é necessário que todos trabalhem juntos

Eu quero que tudo se resolva, quero que pensem na Comporta e no povo. Juntos temos o dever de fazer o melhor por eles, porque eles votaram em todos nós.



Com carinho, Cecília e todo o Bloco de Esquerda

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Nova Assembleia dia 20


Sexta-feira, dia 20 de Novembro, pelas 21horas vai decorrer no auditório uma nova reunião de assembleia de freguesia.
A presença de todos é importante para a Comporta e para o seu desenvolvimento.
É com agrado e orgulho que o Comporta Opina assiste a uma maior participação dos Comportenses e a um maior envolvimento nos assuntos importantes para todos nós.
Vamos continuar a participar e a lutar pela nossa terra e pelos nossos interesses.
A voz do povo é cada vez mais importante!
Pela Comporta, pelo nosso bem estar, VAMOS TODOS LUTAR!
Todos juntos chegaremos cada vez mais longe!


terça-feira, 17 de novembro de 2009

O desemprego cá pelo Concelho

Numa altura em que se fala do aumento do número de desempregados em Portugal, vamos espreitar como estão as coisas cá no nosso concelho.

As notícias hoje apontam para uma taxa nacional de desemprego de 9,8%. Este valor é assustador, pensar que em cada 100 portugueses há quase 10 pessoas desempregadas.

O que consideramos ainda mais grave é o facto destes valores se regerem pelos indivíduos inscritos no Centro de Emprego, e há muita gente que não se inscreve no Centro de Emprego. Para além disso existem sempre aquelas respostas por parte do governo, cursos e afins, que fazem baixar as taxas, mas que na realidade se traduzem em nada. Isto é, mandam as pessoas para um curso de formação e “arrancam-na” das estatísticas, na prática a pessoa mantém-se desempregada e sem perspectivas de emprego, porque é retirada dos registos do Centro de Emprego.

No mês de Setembro existiam no Concelho 440 desempregados (últimos dados disponíveis pelo IEFP), dos quais 223 são homens e 217 são mulheres.

380 encontram-se nesta situação há menos de 1 ano, e 60 há mais de 1 ano.
50 pessoas procuram o 1ºemprego e 390 procuram novo emprego.

É assustador não é? Isto era em Setembro, em que o turismo ainda empregava muita gente, imaginemos os meses que se seguem. Estaremos atentos.

sábado, 14 de novembro de 2009

Extermínio pouco conhecido

Veja e analise. São tristes histórias da História da Humanidade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Teatro de Marionetas na Comporta





                                 Início do Espectáculo: 27 de Outubro pelas 21 horas

 Segunda sessão: 9 de Novembro pelas 21 horas

 Terceira sessão: 20 de Novembro pelas 21 horas

        
                                Bonecos da criação de Stº Leste ( uma Companhia à beira da falência)
                          
                                    ISTO SIM É CULTURA!
 Entre as muitas variedades de fantoches, as marionetas de fios são as mais versáteis e originam, elas
próprias o maior número de variações na construção de espectáculos.
A sua representação pode ser única em graça, mas não pode ter acção espontânea, porque alguns movimentos mais rápidos e enérgicos são passíveis de originar o emaranhamento dos fios.
As marionetas de fios são bonecos articulados e controlados por fios de número variável, de comando mais complicado, chamado cruz, estrela ou aeroplano. A sua manipulação pode atingir uma extrema perfeição técnica. Desde a antiguidade que existem referências a este género de marionetas, cuja origem parece ser a estatuária animada.
Em regra, a marioneta não parece natural se tiver proporções humanas: assim, a cabeça, as mãos e os pés são construídos em dimensões levemente mais largas que as humanas e as pernas deverão ser mais curtas.
O tamanho adequado para as mãos é, normalmente, o comprimento que vai do queixo até meio da testa, devendo os pés ser um bocadinho mais compridos. Claro que isto não é uma regra rígida, pois qualquer parte da marioneta pode ser exagerada, mas deve haver sempre uma razão teatral para as proporções escolhidas e é justamente a excepção à regra e as variações que se tornam importantes.

Assim, durante a construção as marionetas deverão ser inspeccionadas à distância e, se possível, debaixo da luz de projectores porque isso ajuda a ter a dimensão dos exageros que é necessário fazer.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Senhora dá licença?

Por: Carlos Cordeiro

A SENHORA DÁ LICENÇA?

Durante a última Assembleia quando o descontrole se instalou, e depois da intervenção de muita gente, pedi licença a quem “conduzia” os trabalhos: "POSSO FALAR?" (isto porque resolvi ser educado), obtendo a resposta mais autoritária possível,  que não ouvia desde miúdo: -"NÃO! NÃO PODE!"

Pensei que me encontrava numa daquelas reuniões de uma empresa, onde só os principais accionistas dão ideias.

Nunca imaginei que a forma “trotskista” de lidar com as pessoas, estivesse instalada na Comporta.

Como fui impedido de proferir uma só frase, muitas outras terei de dizer!” Sirva o carapuço a quem servir”.

O que é triste, e toda a gente o sabe, minha(s) Senhora(s) e meu(s) Senhor(s): como é que alguém consegue apenas trabalhar com um Executivo da sua escolha, quando vai ter de trabalhar durante 4 anos com uma oposição de 5 elementos? Das duas uma, ou vai passar ao lado das Leis e mais tarde vem dizer que foram alteradas há 8 anos atrás; Ou então passar-se-á o tempo todo com cenas idênticas ao que aconteceu no dia 9 de Novembro.

Em  DEMOCRACIA não temos legitimidade para tudo o que queremos (nós todos).

Que ninguém pense(ocupando o cargo ou o lugar que ocupar), que está acima da ética ou das leis.

A Comporta é dos Comportenses (quer habitem nela ou fora dela), não precisamos que nos ensinem como devemos viver, ou como conduzimos os nossos caminhos. Nós não nos deslocamos às outras Freguesias para dar palpites ou ensinar algo.

No caso da Senhora Maria José vai realmente ter de aprender, porque durante os seus 20 anos na “politica”, o que aprendeu é só visto por um lado do prisma.

Um conselho de um natural da terra: resolva o que tem a resolver mas respeite a imagem da Freguesia da Comporta e deixe trabalhar quem o faz por carolice e não por “carreirismo politico”.
Censura é uma acção e uma palavra do passado!
Carlos Cordeiro

Em nome da Comporta, um blog pelo povo e para o povo!

É com prazer que informamos que a voz do Bloco não se faz ouvir só na Assembleia de Freguesia!
Ontem, dia 10, fomos visitados por mais de 100 pessoas.
Ontem, dia 10, ultrapassámos as 5000 visitas.
Isto prova que, embora nos mandem calar, embora a nossa voz incomode muita gente, estamos cá para  falar e fazer chegar a nossa opinião a cada vez mais pessoas!
Mas também estamos cá para dar voz aos outros e respeitar a opinião de cada um, como temos vindo a fazer.
Estamos cá para lutar pelos interesses da Comporta, doa a quem doer!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Assembleia: finalmente o povo falou!

A Sr ª Presidente voltou a abrir a mesa, com a mesma postura anti-democrática que deu a conhecer na última Assembleia.


Foi lida a proposta de acta redigida em relação à pseudoreunião de dia 27 de Outubro, onde apenas constava a parte em que a CDU falou. Logicamente não foi aprovada, e os motivos inerentes a essa reprovação foram explicados pelo PS e pelo BE, porque estava incompleta.

Voltou a dizer que a lei mudou (a lei mudou em 2002, não é desculpa para o que ela fez na última reunião, nem novidade) e que era direito dela propor as pessoas em que confiava PESSOAL e POLITICAMENTE para o executivo. Colocou uma postura de vítima em que os outros é que estavam a inviabilizar o progresso da Junta, dado que ela só consegue trabalhar com os do partido dela.

Para o público que não tem acesso à internet foi um discurso confuso, incoerente e sem lógica. Para quem lê o Comporta Opina, foi clara a resposta a vários posts que colocámos. Mais uma vez, não pensou no povo, não se preocupou em ser clara e explícita e voltou a defender as amizades e a cor política acima de tudo.

Agora já sabia que era direito da Assembleia deliberar se queria a votação por meio de listas ou uninominal, ao que podemos concluir que a Srª não conhecia de facto a lei. Não foi só teimosia, foi mesmo ignorância.

O PS tomou a posição de se abster em qualquer acto eleitoral a decorrer naquele dia, em protesto à forma como têm vindo a ser feitas as coisas. Tentou explicar os motivos daquela decisão, mas a D. Maria José não o permitiu, simplesmente não deixou falar.

Procedeu à proposta de Susana Picanço primeiro e depois Nuno Guisado para o executivo. Uns momentos decorridos depois de ter começado a palhaçada, alguém do público interveio, explicou que não poderiam votar só os 5 quando estavam 9 na mesa.

Foi aí que se deu a coisa mais fantástica que poderia existir… O Povo falou, mas só falou quem a Srª queria, porque os da Comporta não tinham esse direito. Estando na mesa ou no público tinham de estar calados à sua ordem.

Mas o Povo não permitiu a perpetuação daquele autoritarismo infundamentado e ridículo… Continuou a fazer-se ouvir e manifestou-se contra a imposição da eleita.

A Cecília interveio, e falou pelo povo. Disse que se sentia triste com tudo o que se estava a passar, disse que se sentia “uma bola de ping-pong” no meio de uma guerra entre partidos e que todos se esqueciam do mais importante, a COMPORTA! Todos se esqueciam que tinham sido eleitos pelo povo para o servir e não pelos partidos. Que deviam defender os interesses do povo e não o dos partidos.

A deputada do Bloco explicou porque devia ser mais do que um partido no executivo, que era a vontade do povo, e que para ela era indiferente se fosse do BE ou do PS. Porque todos deviam defender os mesmos interesses: os da Comporta e não fazer guerras partidárias.

O povo presente aplaudia a cada ideia finalizada, o povo levantou-se para aplaudir quem realmente defende a Comporta. Com palavras simples e acessíveis e com o coração demonstrou a sua posição e o seu amor pela terra.

À excepção das pessoas que não eram da Comporta e poucas mais, o povo reconheceu nas palavras da Cecília a sua vontade. O povo ouviu a sua voz representada na Assembleia. Sem interesses políticos ou pessoais. Só com a vontade de fazer algo pela terra e cheia de emoção nas palavras a Cecília disse o que o povo pensa e sente.

O PS retirou-se da mesa, em forma de protesto, não corroborando o que estava a ser feito pela CDU, perante o sucedido o Bloco também se retirou.

A Srª Presidente continua a apoiar-se na ideia de que foi ESCOLHIDA, nós vamos ensinar uma coisa: 5 é mais do que 4, o que significa que ela não é a vontade do povo, a oposição é a voz do povo. Podem nem sempre estar em concordância, mas a partir do momento que estão contra as decisões dela são a MAIORIA. 5 vai ser sempre mais do que 4.

À D. Mª José foi dada uma lição de democracia e ao povo foi finalmente dada voz...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Muro caíu. E outros precisam caír !?




No Outono de 1989 os acontecimentos no território da antiga República Democrática Alemã sucediam-se a uma velocidade estonteante. Os duros do regime tinham sido afastados do poder e substituídos por elementos mais disponíveis para dialogar com os movimentos da oposição.
Günter Schabowski, porta-voz do Politübro, dava diariamente a cara pelo governo e anunciava a novas medidas em conferências de imprensa que eram transmitidas em directo.
Naquela tarde fria de 9 de Outubro, Schabowski, hoje com 80 anos, entrou na sala para ler o comunicado dando conta da resolução do governo que autorizava os alemães orientais a viajar para o ocidente sem quaisquer restrições burocráticas.
Schabowski acabara de receber a nota e mal a lera. No final da conferência, um jornalista da NBC perguntou-lhe quando é que as novas regulações entrariam em vigor. Ele passou os olhos pelo papel e respondeu: "Sofort, unverzüglich [Já, imediatamente]" .
Nesse mesmo instante, a agência Reuters noticiou que os alemães orientais podiam, desde logo, atravessar a fronteira inter-alemã em qualquer ponto. Ao mesmo tempo, as notícias transmitidas pela televisão da Alemanha ocidental (nessa altura uma das principais fontes de informação independente para a população da Alemanha de Leste) anunciavam que o muro de Berlim estava a ser aberto.
Poucos minutos depois, dezenas de milhares de alemães orientais começaram a confluir para o muro que dividia a capital do país dividido. Sem ordens dos seus superiores e sem saber o que fazer, os guardas fronteiriços simplesmente abriram a fronteira para deixar passar as multidões, através deste marco da cortina de ferro que separou a Alemanha e o mundo em campos antagónicos.



        in: Visão online

sábado, 7 de novembro de 2009

Eleição dos Vogais da Junta de Freguesia ( Secretário e Tesoureiro )



Convocada até ao 20º dia posterior ao apuramento defenitivo dos resultados eleitorais, a reunião para eleição dos Orgãos da Freguesia é, inicialmente, presidida pelo Presidente da assembleia cessante que reconhece, instala e identifica os elementos das listas concorrentes, eleitos para as funções (artº 8º da Lei das Autarquias locais - Lei 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro).

A reunião é, seguidamente, presidida pelo cidadão que encabeça a lista mais votada - o Presidente de Junta - que propõe de entre os membros efectivos, aqueles que hão-de exercer o cargo de Vogais (artº 24º , nº2 da Lei das Autarquias Locais).


A votação é feita por escrutínio secreto, nos termos do artº 9º da mesma Lei das Autarquias Locais.

Os Vogais (Secretário,Tesoureiro) eleitos retiram-se da Assembleia, dando assento aos dois suplentes que, na mesma lista, se seguem e que são chamados a ocupar o lugar dos que se retiram.

Eleição da Mesa da Assembleia de Freguesia


Reconstituida a Assembleia, após a retirada dos vogais eleitos, passa-se à eleição, por escrutínio secreto, da Mesa deste órgão deliberativo - artº 9º, nº1 da Lei das Autarquias Locais (Lei 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro).
A Mesa da Assembleia é composta por 1 Presidente, um 1ºSecretário e um 2ºSecretário (artº 10º, nº1 da Lei das Autarquias Locais ).

Distribuidos os beletins de voto, cada um dos membros presentes nele inscreve o nome do membro que elege para Presidente da Mesa.

Feito o apuramento dos votos, é eleito o membro mais votado.

Igual procedimento se adopta para a eleição dos 1º e 2º Secretários.

Constituida a Mesa, o Presidente da junta, que presidiu aos trabalhos, dá o seu lugar à Mesa acabada de eleger.

Retirado o Presidente da Junta, é chamado mais um elemento da lista que aquele encabeçava para integrar a Assembleia, completando-se o seu elenco.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tomada de consciência


A Comporta está a ficar com uma população envelhecida. Nos últimos anos proliferam os empreendimentos turísticos, a economia local  não sai beneficiada.
A par de habitações com valores acessíveis, é urgente procurar-se formas para a criação de postos de trabalho. Essas iniciativas tem de partir do poder local, associações, comerciantes, empresários e de toda a população.


É urgente cativar investidores e ao mesmo tempo fixar população. O caricato da questão passa pelo facto de estarmos no litoral, perto de cidades importantes e estarmos a seguir um fenómeno de interioridade.

Viagem pelo Sado

A sul do Distrito de Setúbal, existe um rio, esgueiriço e peculiar, que estende os seus braços por uma paisagem dissemelhante e de invulgar beleza. Navegando pelo Sado, vislumbramos as grandes herdades associadas à exploração agrícola e florestal, encontramos pescadores em embarcações toscas ou na apanha de moluscos e crustáceos, distinguimos o branco do sal nas margens ou áreas de ocupação urbana (recente e ancestral). Mas, em especial, ficamos absorvidos pela diversidade natural das dunas litorais, dos sapais, das lagoas ou dos caniçais… A nossa viagem começa na cidade de Setúbal e, contra a corrente, de jusante para montante, iremos percorrer o caminho dos galeões do sal, passando pelos concelhos de Palmela e Grândola, rumo a Alcácer do Sal.

É na Baía de Setúbal que o Sado, depois de percorrer cerca de 165 quilómetros - desde a sua nascente na Serra do Caldeirão - e de se repartir por inúmeros afluentes (Ribeiras do Roxo; Figueira; Odivelas; Xarrama; Algalé; Santa Catarina; S. Martinho e Marateca; as ribeiras de Campilhas, Corona, Grândola e Comporta), alcança enfim o mar…
As condições geo-estratégicas do rio Sado e a existência de um clima temperado com influências mediterrânicas e atlânticas propiciaram a fixação de populações nas suas margens. Os vestígios mais antigos de ocupação humana descobertos até à data, no território compreendido entre Setúbal e Alcácer do Sal, remontam ao Neolítico médio final e situam-se maioritariamente entre a Comporta e a Carrasqueira, embora tenha sido descoberta uma jazida no Faralhão. É de salientar, contudo, que nos actuais concelhos de Palmela e Alcácer do Sal foram encontrados vestígios arqueológicos que remontam a períodos anteriores, designadamente ao Paleolítico médio (Quinta da Cerca, em Palmela e a própria Alcácer) e Mesolítico (Camarral, em Palmela).
A biodiversidade ao longo do rio Sado despertou séculos depois, a cobiça dos romanos, cujo interesse incidiu sobretudo na exploração e transformação dos recursos marinhos. Nas praias de desembocadura do Sado (Rasca, Comenda, Setúbal e Tróia…) foram instalados importantes centros fabris de sal, de peixe e de preparação de garum (uma mistura de restos de peixe, ovas, sangue, mariscos e moluscos macerados em sal, a que se adicionavam molhos), que depois de embalado em ânforas ( fabricadas em fornos situados em Pinheiro, Abul, Zambujalinho…) era exportado para vários pontos do Império Romano.
Esta terá sido uma época de navegação intensa no rio, onde Alcácer do Sal desempenhava um papel crucial, não só por beneficiar de um porto fluvial e de ser paragem obrigatória na estrada de Olissipo (Lisboa) a Ebora (Évora) e a Pax Julia (Beja), mas também por ser um centro de produção de sal e de lãs. Posteriormente, o povoado terá perdido a influência para outros núcleos urbanos: Cetobriga (Setúbal) e Tróia.



Na período das invasões árabes, Setúbal estagnava, enquanto outros aglomerados emergiam novamente, como é o caso de Alcácer do Sal, com a sua produção de lacticínios, manteiga, mel e carne, uma fortificação militar imponente e a mais importante da Península, e o já referido porto, onde se fazia construção naval e era ponto estratégico de comércio; e também Palmela.
A hegemonia de Setúbal só foi retomada após a Reconquista Cristã, altura em que parte da plebe que se havia recolhido junto das praças de Alcácer e Palmela se fixou na foz do Sado.
Os séculos XV e XVI são marcados pelo acentuado desenvolvimento a vários níveis: económico, devido à preponderância do sal como moeda de troca e retribuição de ajuda militar fornecida pelas Nações Europeias (Setúbal e Alcácer); político-militar (Palmela), com a instalação da Ordem Religiosa e Militar de Santiago de Espada; demográfico (Grândola); e tecnológico (Alcácer do Sal), com a invenção do nónio (instrumento utilizado para avaliar grandezas lineares ou angulares que escapam à visão normal) por Pedro Nunes.
Esta prosperidade foi interrompida com o terramoto de 1755, especialmente no que diz respeito aos concelhos de Setúbal e Palmela e só voltou a instalar-se no século XIX.


in:Setúb@l Peninsula Digital

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EDITAL- Convocatória





segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A memória de um Grupo

Foi no ano de 1981 que um grupo de jovens formou um grupo de teatro, que se viria a chamar de GATEC ( Grupo Amador de Teatro Experimental da Comporta ). Depois de vários espectáculos do género "revisteiro", surge no ano de 1984, sob a encenação do amigo Professor Adelino Lopes, a peça de Teatro " Morte e Vida Severina ".
Como homenagem aos amigos que já partiram e aos que ainda se encontram entre nós. Aqui fica o programa que levou o GATEC ao  2º Festival Internacional do Jovem Teatro  que decorreu na cidade do Porto. Ficando este grupo, saído de uma pequena aldeia do Alentejo, com a responsabilidade de  representar os grupos de teatro do sul de Portugal.