quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Senhora dá licença?

Por: Carlos Cordeiro

A SENHORA DÁ LICENÇA?

Durante a última Assembleia quando o descontrole se instalou, e depois da intervenção de muita gente, pedi licença a quem “conduzia” os trabalhos: "POSSO FALAR?" (isto porque resolvi ser educado), obtendo a resposta mais autoritária possível,  que não ouvia desde miúdo: -"NÃO! NÃO PODE!"

Pensei que me encontrava numa daquelas reuniões de uma empresa, onde só os principais accionistas dão ideias.

Nunca imaginei que a forma “trotskista” de lidar com as pessoas, estivesse instalada na Comporta.

Como fui impedido de proferir uma só frase, muitas outras terei de dizer!” Sirva o carapuço a quem servir”.

O que é triste, e toda a gente o sabe, minha(s) Senhora(s) e meu(s) Senhor(s): como é que alguém consegue apenas trabalhar com um Executivo da sua escolha, quando vai ter de trabalhar durante 4 anos com uma oposição de 5 elementos? Das duas uma, ou vai passar ao lado das Leis e mais tarde vem dizer que foram alteradas há 8 anos atrás; Ou então passar-se-á o tempo todo com cenas idênticas ao que aconteceu no dia 9 de Novembro.

Em  DEMOCRACIA não temos legitimidade para tudo o que queremos (nós todos).

Que ninguém pense(ocupando o cargo ou o lugar que ocupar), que está acima da ética ou das leis.

A Comporta é dos Comportenses (quer habitem nela ou fora dela), não precisamos que nos ensinem como devemos viver, ou como conduzimos os nossos caminhos. Nós não nos deslocamos às outras Freguesias para dar palpites ou ensinar algo.

No caso da Senhora Maria José vai realmente ter de aprender, porque durante os seus 20 anos na “politica”, o que aprendeu é só visto por um lado do prisma.

Um conselho de um natural da terra: resolva o que tem a resolver mas respeite a imagem da Freguesia da Comporta e deixe trabalhar quem o faz por carolice e não por “carreirismo politico”.
Censura é uma acção e uma palavra do passado!
Carlos Cordeiro

15 comentários:

BLOCO GRANDOLA 2009 disse...

NÃO PODE FALAR???? E O CANDIDATO A ORADOR COLOCOU O DEDO NO AR ANTES DE PERGUNTAR SE PODIA FALAR, COMO NA ESCOLA PRIMÁRIA?? POIS ISTO DE FALAR NÃO É PARA QUEM PEDE, É PARA QUEM PODE!
Temos muita pena que uma Presidente aja dessa forma tão prepotente. Se isto é democracia... bem, estamos bem representados! E já agora vamo-nos preparar para que nos mandem calar também. Mas nós não nos calamos. Como dizia o grande Manuel Alegre " A mim ninguém me cala!" A senhora pelos vistos não conhece os poetas-políticos do país. hehehehe

PM disse...

A Senhora Ministra dá licença, tenho aqui uma política nova para lhe oferecer,

“Flexi sem segurança à portuguesa”

A ministra do trabalho, não exclui que no futuro a legislação laboral venha a incluir algumas regras da flexisegurança, afirmação hoje veiculada pela nossa imprensa escrita, sendo esta uma estratégia aplicada nos países nórdicos, que permite por exemplo uma menor rigidez nos horários de trabalho, e fez bem em afirmá-lo utilizando a expressão algumas regras.

Algumas que serão aquelas que um país pobre como o nosso poderá por em prática, por contraste com os países nórdicos onde o conceito se pode aplicar na sua plenitude, ou seja o trabalhador dá um pouco mais de si, em termos de adaptabilidade ao que se sabe são os mercados de hoje em dia e o estado dá mais um pouco quando por algum motivo é necessário, digamos que é uma troca de suor por algum conforto extra.

Senão vejamos, quando nalgum desses países um casal tem um filho, um deles tem o direito de optar por ficar em casa até que o mesmo dê entrada no sistema de ensino obrigatório, público e tendencialmente gratuito, a partir dos três anos de idade, auferindo de uma remuneração considerável, posso dizer que na Dinamarca por exemplo ultrapassa o triplo do nosso salário mínimo, estaria o nosso pobre país em condições de suportar tal medida ?

Existe também um sistema de apoio no desemprego, ou em condições de lay-off como agora se aplica devido à crise, que apoia monetariamente com subsídios de valor considerável e por períodos muito mais dilatados que aqui, disponibilizando também em paralelo mecanismos de apoio efectivo na procura de soluções alternativas em caso de desemprego, estaria o nosso pobre país em condições de suportar tal medida ?

Para quem quiser conhecer mais em detalhe a legislação aplicada nesses países ela está disponível, estas foram apenas breves notas, para concluir que fez bem a Sra.ministra ao aplicar as expressões “algumas regras” e “menor rigidez nos horários de trabalho”, pois essa é a parte que seguramente poderemos implementar, sai do lado do suor, quanto às contrapartidas que sairiam do lado do conforto extra já não estou tão seguro que um país como o nosso tenha condições para as colocar em prática, e então para não dar azo a confusões, até porque os países nórdicos titulares de tal sistema poderiam não gostar, melhor seria que ao fazermos uso da sua aplicação parcial lhe alterássemos o nome para flexi sem segurança à portuguesa.

Anónimo disse...

Compositor: José Afonso

Vai, Maria vai
Maria vai
Maria vai trabalhar
Não Senhora não
Senhora não
Senhora não, Maria

Vai, Maria vai
Maria vai
A roupa branca lavar
Não Senhora não
Senhora não
Senhora não, Maria

Vai, Maria vai
Maria vai
A roupa branca enxugar
Não Senhora não
Senhora não
Senhora não, Maria

Vai, Maria vai
Maria vai
Aquele chão esfregar
Não Senhora não
Senhora não
Senhora não, Maria

Vai, Maria vai
Maria vai
O meu menino calar
Não Senhora não
Senhora não
Senhora não, Maria

Vai, Maria vai
Maria vai
Maria vai trabalhar
Não Senhora não
Senhora não
Senhora não, Maria

R.P. disse...

Elogio da Dialéctica

A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo

Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos

Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nòs
De quem depende que ela acabe? Também de nòs
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aì que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã

Dissidentr disse...

Nada é impossível de mudar

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

Anónimo disse...

Numa Assembleia de Fregueisa, onde são eleitos os seus órgãos, deve ter a solenidade e o sossego
que o acto merece.
Não me parece que o seu descontrole, provocado por todos, eleitos e populuação, sejam atitudes dignas.
A lei não estipula nada que possa resolver estes casos, provavelmente o legislador não imaginaria, que um o acto, fosse tão caótico.
O Povo, e agora estou a referir-me ao POVO, não a meia duzia de intlectuais, que acham que se podem tudo. Dizia eu: o POVO merece respeito.
No meu entender, a população neste acto preciso, devia ser mero espectador, porque ele só aos eleitos diz respeito.
Depois quando acabasse, aí sim, fazia-se a Festa.
A população já votou, por isso estão lá os seus representantes.
Respeitem a lei e tenham bom senso.

Miga disse...

E os deputados da Assembleia também não podem falar?
Só a Srª Maria José pode? Isso também está na lei?
Isso é respeito pela escolha do POVO?
Para mim isso é autoritarismo, e para os espectadores intervirem, foi preciso verem durante muito tempo alguém sem competÊncia e sem conhecimento do que estava a fazer, sem conhecer a lei, cometer muitos erros.
E na sessão anterior? Podia falar-se? è que relembro o Sr Balona a dar indicações para a suposta presidente. Esse já pode?
Tal como foi dito lá, só os da Comporta não podem! Sejam eles eleitos ou não.
Façam um favor e renunciem aos cargos! Depois das irregularidades que têm cometido e depois de as pessoas verem realmente quem são, deêm uma nova oportunidade ao povo para se redimirem da má escolha que fizeram.
O problema é estarem com medo de perder o PODER!

PM disse...

Pergunta : E daqui a cinquenta anos qual será a composição da Assembleia de Freguesia ?

“100 anos”

Apesar das minhas noites não andarem assim tão descansadas, devido ao mano mais novo, decidi aceitar o desafio proposto por Jimmy Cobb e a sua so what band, e embarquei a bordo do concerto comemorativo do cinquenta anos do lançamento da primeira edição do disco Kind of Blue de Miles Davis.

Neste concerto intitulado Kind of Blue @ 50, Jimmy Cobb, único elemento da formação original, e a sua so what band não deixaram créditos por mãos alheias na interpretação daquele que é tido por muitos, e não apenas os amantes do jazz, como o melhor álbum de sempre, ele que passados cinquenta anos continua a vender qualquer coisa como cinco mil cópias semanalmente, é obra.

Na base de todos os temas esteve sempre presente o piano, magistralmente teclado por Larry Willis, o contrabaixo de tom altivo e com variações permanentes pelas mãos de Buster Williams e o ritmo sempre vincado pela bateria do próprio Jimmy Cobb, sobrepondo-se, a espaços, em magníficas interpretações os metais, ora a solo, ora em duo ou trio, pelo trompete de Wallace Roney, o sax tenor de Javon Jackson e sax alto de Vincent Herring.

Foi uma viagem de permanente emoção, bem marcada pelas constantes variações típicas deste tipo de música, quais poços de ar e turbulências várias, ou não estivéssemos a escutar jazz e do melhor, em que não faltaram os característicos solos, que arrancaram todos eles unânimes ovações do público, no final um encore com mais uma interpretação magnífica como a que a antever aterragem isenta de sobressaltos, pena é que não tivéssemos ficado mais tempo no ar.

Pela minha parte só espero que daqui a cinquenta anos, quando subir a bordo, para assistir ao concerto comemorativo dos cem anos, Kind of Blue @ 100, tenha tido umas noites melhor dormidas, pois por essa altura já o mano mais novo terá cinquenta e um anos.

Anónimo disse...

Repare que eu disse que:
... a população neste acto preciso deveria ser mero espectdor., porque ele sós aos eleitos diz respeito...
Entendeu????
E anote:
Não mencionei partidos nem nomeei
qualquer pessoa.
Percebeu???

Miga disse...

Acho que se há alguém que não percebe as coisas, não sou eu!
Mas os eleitos tiveram ordem de falar?
Tanto quanto vi não foi permitido ao PS explicar a sua decisão. Também os mandaram calar!
Não precisa de falar em partidos, já sei que é CDU, e desconfio quem seja.
O Povo é defendido pelo bloco, e essa palavra surgiu pela candidata do bloco nessas circunstâncias, não venha agora fazer de conta que se preocupam com o povo.

Anónimo disse...

Já se nota a "grande eficácia" deste novo executivo. Pedro Paredes distribuiu competências pelos vereadores.

nesta delegação de competências, surpreende-me esta decisão.

Isabel Vicente recebe o pelouro do Planeamento e Gestão Urbanística, bem como a Educação e a Acção Social.

Como é possível uma pessoa formada em línguas (é possível verificarem isso através de umas leituras na folha de alcácer) ir gerir a parte urbanística de um concelho, quando existe uma arquitecto no executivo, que por sinal é presidente. Entregar assim assuntos destes na mão de uma pessoa sem formação.

ah pois é esqueci-me do seguinte... ela só lá está para assinar... os arquitectos e engenheiros que façam o resto...

Pedro Paredes sempre a surpreender nos.

Nuno disse...

Cá p'ra mim a Maria já anda confusa... Na Assembleia trabalha como educadora e manda calar as pessoas como se fossem criancinhas.
Será que anda a ensinar aos miudos que 4 é maior que 5?
Vê lá Maria se não vais falar de políticas aos ninos, porque queremos que no futuro sejam pessoas democráticas e que pensem pelas suas próprias cabeças.

Anónimo disse...

Será que alguém me pode explicar porque é que as reuniões da CDU são sempre na Junta?
Depois da Assembleia lá foram alguns membros da CDU daqui juntos com os de Alcácer enfiar-se na Junta.
Aquilo é um edifício da Junta ou é a Sede da CDU?
Quando não têm vergonha de fazer este tipo de coisas à frente de toda a gente, o que andaram a fazer quando ninguém lá está para ver?

Cotovia disse...

Eu posso explicar é que o Edificio foi obra inaugurada em reinado CDU, no tempo de "José Staline" não o da pêra mas aquele baixinho do bigode. O que andam lá a fazer dá para desconfiar...
Quem de direito terá de pedir para que seja feita uma auditoria a esta Junta de Freguesia.

Anónimo disse...

Aquela a que chamamos de presidente... sim a Dona Maria José, que me obrigou a comer tomate quando eu era pequena e me fartei de vomitar, aquela senhora que nao tem escrupulos, quela que pensa que nos tem na mão, aquela que é idealista do seu poder sobre o POVO , Aquela que nem a leis sabe, sim porque teve de ouvir explicações de eleitores de alcácer porque essa senhora a quem nós chamamos de presidente da junta não sabia a lei !!! Ao que a nossa terra esta destinada... Tirem-me esta mulher daqui.