quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Raiva e Ódio

O Ódio é mais profundo que a Raiva. Enquanto a Raiva seria predominantemente uma emoção, o Ódio seria, predominantemente, um sentimento. Paradoxalmente podemos dizer que o ódio é um afecto tão primitivo quanto o amor. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e inconscientes, os quais reflectem mais ou menos o narcisismo fisiológico que nos faz pensar sermos muito especiais.


Assim como no amor, só odiamos aquilo que nos for muito importante. Não há necessidade de ser-nos muito importantes as coisas pelas quais experimentamos  a Raiva, entretanto, para odiar é preciso valorizar o objecto odiado.

A teoria do Sujeito-Objecto, diadacticamente coloca a idéia de que existem apenas duas coisas na nossa existência, eu, o sujeito e o não-eu, o objecto. E tudo o que sentimos, desde o nosso nascimento, são emoções e sentimentos em resposta ao objecto. Para que essa teoria possa ter a utilidade é imprescindível entendermos o objecto como tudo aquilo que não é  o eu, mais precisamente, tudo aquilo que não é a minha consciência.

3 comentários:

Anónimo disse...

Fernando Nobre candidata-se a Belém

Gatos & Borboletas, hoje às 16:14

A resposta dos portugueses a esta candidatura pode ser uma agradável surpresa para este humanista.
Duvidas em votar nele, não tenho nenhumas.
Estou pronta para fazer parte do grupo de voluntários que ele juntar para a sua campanha.
Fernando Nobre, uma luz ao fundo do túnel!!! Que bom.

Anónimo disse...

Até que enfim que oiço uma notícia que vale a pena ouvir: A candidaturua do DR. FERNANDO NOBRE à Presidência da República. No meio de tanta desgraça, ainda há lugar para notícias boas. A satisfação é tal que não posso deixar de lembrar o Grande Zeca. Venham mais cinco e ainda lá chegamos.

Anónimo disse...

Candidatura de Fernando Nobre

Uma luz ao fundo do túnel??!!

Queira deus não se apague!

Não sei porquê ,duvido de todos os que dizem mal dos políticos e a seguir se candidatam a lugares políticos! Ainda duvido mais daqueles que ao candidatarem-se procuram denegrir os políticos. Esta táctica do mal-dizer em nada contribui para apelar à participação cívica dos cidadãos. Não me parece que necessitemos de salvadores da Pátria. Precisamos é de incentivar os cidadãos a não se absterem de participar na vida política. Para o bem e para o mal os políticos que temos são aqueles que a maioria elegeu em Democracia e essa é ,por enquanto, a melhor forma de fazer política.
Não tenho dúvidas que este senhor,Fernando Nobre ,seja um homem de mérito enquanto fundador da AMI e defensor dos oprimidos e necessitados,mas pergunto.
Que poderá ele fazer por Portugal como Presidente da República?
O lugar de Presidente é normalmente um caldo morno onde se dá uma no cravo e outra na ferradura para não ferir suscetibilidades. Para mudar alguma coisa neste país ,enquanto Presidente, é necessário ter coragem para enfrentar o grande capital que manipula os governos, vetando leis que prejudicam os interesses dos mais desfavorecidos.
Seja quem for que se candidate não passará de uma figura emblemática incapaz de mudar o rumo e o destino dos portugueses. Só nós todos seremos capazes de mudar alguma coisa no "destino" deste país. Estamos sempre à procura de um D. Sebastião que nos ilumine,que nos aponte o caminho ou de um pai que nos oriente neste caos, e afinal o que verdadeiramente necessitamos é de acreditar que somos capazes de mudar.

Tá-se