segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fernando Rosas abandona Parlamento no fim do mês

. O deputado do Bloco de Esquerda vai dedicar-se exclusivamente às suas funções de historiador e académico, sendo substituído por Jorge Costa.


"A ideia e a necessidade de abandonar o Parlamento amadureceram no meu espírito no corrente ano, acho que todas as pessoas devem saber qual é a sua altura de sair, para darem lugar a gente mais nova", afirmou Fernando Rosas à Lusa sobre esta decisão tomada há já vários meses conjuntamente com a direcção bloquista, mas que só agora quis tornar pública.

Vida parlamentar pode levar a "alheamento da realidade"

Os deputados devem dar "mais voz aos cidadãos" na sua actividade parlamentar e contribuir para a "educação pela cidadania" num país com uma sociedade civil "pouco organizada", defende o historiador e deputado do BE, Fernando Rosas.
"O Parlamento por vezes tem essa lógica de ser um bocado um clube endogâmico, que puxa para dentro, cortando as pessoas da realidade. Se as pessoas se descuidam, parece que a Assembleia é o centro do mundo e da vida, e não é", afirma Fernando Rosas.
O deputado considera por isso que o Parlamento pode representar "um risco", ressalvando contudo não estar a criticar o que diz ser "a base da democracia".

Fernando José Mendes Rosas, de 64 anos, antigo militante comunista e do PCTP/MRPP, esteve na fundação do BE e foi deputado pela primeira vez em 2000, tendo sido também o candidato apresentado pelos bloquistas à Presidência da República em 2001.

10 comentários:

PM disse...

Ó Pina o centro do mundo por estes dias é seguramente no Chile.

“Défices”

A princípio existiu um grande défice de esperança e até de alimentos, mas logo surgiu um líder que mobilizou todo o grupo em torno de uma causa, mesmo se essa causa parecia a todos uma causa perdida, a fé e esperança incutida por esse homem no seio do grupo fez com os momentos mais difíceis, eventualmente de extrema agressividade ou de profunda depressão pudessem ser ultrapassados.

Os primeiros dezassete dias decorreram sob o estigma de um terrível défice de falta de alimentos, mas em que conseguiram sobreviver com um grande sentido de disciplina, alimentando-se de duas colheres de atum, uma bolacha e uma porção de leite, ao longo deste período de total incerteza, possivelmente no limiar da carga psicológica que o ser humano aguentará sem transpor a barreira da insanidade, esta não terá sido transposta graças à coesão conseguida e à organização das tarefas diárias no seio do grupo.

Veio depois o primeiro sinal de verdadeira esperança ao serem localizados por uma sonda que trouxe para a superfície a sua primeira mensagem “estamos todos bem no refúgio os 33”, e à superfície assistiu-se a uma mobilização generalizada para tentar resgatar das entranhas da terra a setecentos metros de profundidade estes 33 que até ali se julgavam perdidos, toda uma série de planos foram postos em marcha, embora de início houvesse um grande défice de certeza sobre o seu grau de sucesso.

Com o desenrolar dos dias avançava plano A, plano B, plano C, todos em marcha e em simultâneo, ora uma ganhava terreno, ora outro, mas todos em conjunto iam permitindo acalentar cada vez maiores esperanças de um final feliz e eis que passados pouco mais de dois meses sobre a catástrofe o plano B, a célebre perfuradora T-130 atingia o seu objectivo e aí a maior parte dos défices deu origem a uma alegria, ainda que contida, pois imagino que só depois de tudo passado será possível respirar de alívio, embora as sequelas, essas acredito que fiquem para sempre marcadas na memória de todos.

Existem agora toda uma série de preparativos de pormenor mas o resgate daqueles 33 tem já o seu início muito próximo, fala-se que ainda durante a corrente semana descerão na cápsula Fénix os socorristas a quem caberá a missão de acompanhar o resgate desde as entranhas da terra, ao longo dos dois dias que se estima seja a sua duração e todos os défices, como factores circunstâncias que são, têm vindo a ser progressivamente ultrapassados e onde o maior de todos os valores universais, o da vida humana, possibilitou a transposição de todos dos dramas das últimas semanas e irá seguramente permitir o desfecho que todos ansiamos.

Anónimo disse...

Awk, 12/10/10 13:56

O país tem estado à deriva nos últimos 10 anos, com ou sem orçamento.

http://economico.sapo.pt/noticias/um-estado-sem-orcamento-e-um-pais-a-deriva_101319.html

Anónimo disse...

Falas de civilização...

Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!

Alberto Caeiro

Anónimo disse...

Vídeo do salvamento do primeiro mineiro,

http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-11529387

Quatro dos 33 mineiros já estão à superfície
Hoje às 06:14Quatro dos 33 mineiros retidos na mina de São José, no Chile, há 69 dias, já estão à superfície, esperando agora pela continuação da operação de salvamento dos restantes companheiros.
Florencio Avalos, de 31 anos, foi o primeiro mineiro a ser resgatado, às 04:10 (de Lisboa), numa viagem de 622 metros dentro da cápsula "Fénix 2" que durou 15 minutos.

Assim que chegou à superfície, depois de rever a família e ser cumprimentado pelo presidente do Chile, Florencio Avalos foi imediatamente encaminhado para o hospital montado no local para ser submetido a vários exames médicos.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1684572

Anónimo disse...

Vídeo de segundo mineiro a chegar à superfície,

Mário Sepulveda foi o segundo mineiro a subir à superfície, chegando cerca de uma hora depois.

O segundo mineiro, de 39 anos, chegou à superfície às 05:09 (de Lisboa) de muito bom humor.

http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-11530337

PM disse...

Ó Pina que felicidade.

"Terra mãe"

A terra está a parir
Mineiros um por hora
Emoção, chorar e rir
Destes filhos que adora

Crer imenso ao minuto
Desde início se mantém
Dos homens o contributo
Dores de parto desta mãe

Terra mãe, grande país
Exemplo p’ra tanta gente
Vai à mais profunda raiz

Come poeira noite e dia
Das entranhas de seu ventre
Trinta e três filhos paria.

Anónimo disse...

João Cruz, PAREDE, 14/10/10 09:51

"Povo que lavas no rio, que talhas com o teu machado as tábuas do teu caixão."É escusado tuga, vires para aqui em "manifestações de catárse" enraivecido bateres no teclado do teu portátil, a única coisa que partes são as teclas.Tuga é escusado buzinares em "atitude" de protesto porque quem "manda" já se ri dos teus "clichés".Tuga, nem quando prostituirem a tua companheira e levarem teus filhos para serem escravos "deste estado de coisas" te erguerás na revolta...Tuga olha para os teus irmãos de Moçambique, Grécia e França, tuga por muito que te choque vais ter de pegar em armas."Viva a Maria da Fonte Com as pistolas na mão Para matar os "politicos"Que são falsos à nação"

http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-as-novas-medidas-fiscais-do-orcamento-do-estado_101509.html

Anónimo disse...

Antonio Pinho, Porto, 14/10/10 08:54

Uma pequena explicação para o que vai acontecer. O euro está cada vez mais forte em relação a outras moedas tais como o dólar, iene e o yuan. As exportações vão ser cada vez mais difíceis enquanto que as importações serão cada vez mais apetecíveis. Assim teremos uma constante descapitalização nacional. No mercado interno as lojas dos chineses terão cada vez mais procura pois com os impostos a subir, o rendimento das famílias a baixar e o yuan a desvalorizar, estes produtos terão mais procura por serem mais baratos do que a de outras origens tais como as de Portugal. Como sabemos os chineses pegam no dinheiro e enviam-no todo para a China. Isto irá provocar mais falências e mais desemprego e, como consequência menos receitas, mais despesas para o estado e mais saída de capital. O petróleo vai ficar mais caro pelo que teremos que pagar mais pelo mesmo. Mais saída de capitais. Por sua vez, os combustíveis vão continuar a subir pelo que os transportes ficarão mais caros, provocando inflação dos preços de todos os produtos fruto do aumento dos custos com a distribuição (inflação involuntária) e os consumos irão descer. Menos receita para o estado por via de menos cobrança de impostos. Dado que o estado não está a fazer um verdadeiro esforço no corte da despesa, o futuro será muito negro pois a conjuntura económica internacional juntamente com as incompetentes medidas políticas nacionais irão atirar o pais para a miséria.

Anónimo disse...

OE 2011

As publicações ou livros de carácter obsceno ou
pornográfico, como tal considerados na legislação sobre a matéria, e as obras encadernadas em peles, tecidos de seda ou semelhante deixam de ser tributados a 6%.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1685986

PM disse...

Ó Pina venha o próximo, não orçamento, mas sim governo.

“Governo precisa-se”

Muito se tem dito e redito sobre o orçamento, imensas personalidades no activo e muitas mais nas suas poltronas douradas, têm opinado sobre as contas, mas quer umas quer outras têm cota parte de responsabilidade no estado a que isto chegou e se é sabido que o aumento da receita com o novo OE não chega nem para cobrir metade dos juros com a dívida durante o próximo ano, isto significa que estamos mesmo mal governados e aconselhados.

Significa mesmo que a manter-se este estado de coisas, a cada ano que passa, uma parte cada vez maior dos rendimentos é para pagar juros e uma parte cada vez menor é para cobrir despesa corrente e para investir, isto não tendo em conta que as medidas deste orçamento vão deixar menos dinheiro disponível para a economia real e logo o crescimento previsto é uma miragem e o mais certo é uma estagnação ou mesmo recessão da economia.

Se a tudo isto juntarmos o constante financiamento externo com recurso a novos empréstimos estamos mesmo a ver que esta não é uma situação difícil, mas sim desastrosa e o desastre é tal que até o FMI respirou de alívio com a nova proposta de orçamento de estado, pois se tivesse que vir para cá nem eles saberiam que volta dar à situação, é por isso que eu gosto muito de os ouvir a todos falar e sempre que um deles fala dez minutos lá se foram trezentos e cinquenta milhões em juros, mais valia que estivessem calados.

E agora já não adianta ir à Deco, nem mesmo à bruxa, só nos resta um gesto patriótico de todos os presentes na assembleia da república que será votarem não o orçamento de estado porque isso já não nos levará a lado nenhum, pois o orçamento a seguir será bem pior e assim sucessivamente, só lhes resta portanto aprovar por unanimidade uma moção de mea culpa e que aprove em simultâneo a colocação de anúncio para um novo governo, mas não governo resultante de eleições porque nesse fado já nós andamos há tempo que baste com os resultados de todos conhecidos.

Terão mesmo que pensar em mandar publicar nos canais internacionais próprios um anúncio do tipo “Governo precisa-se”, cuja redacção será mais ou menos assim, “governo para governar pequeno país do sul da Europa com pouco mais de dez milhões de habitantes precisa-se, com provas dadas na gestão pública e com forte vocação para o estímulo à economia real por forma a promover o crescimento sustentado de um pequeno território e que não se assuste com indígenas de tanga, não se deixe amedrontar com situações pantanosas e sobretudo não tenha medo de monstros”.