segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um Poeta conterrâneo.

O Gustavo manda na Horta
O Abílio manda no Pão
Todos mandam na Comporta…
Só o Marujo é que não!..

De um poeta popular(Ti`Marujo)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Andam por aí os Espíritos!?

(...) A causa principal da dúvida sobre a existência dos Espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na Criação, sem nenhuma prova da sua necessidade. Muitas pessoas só conhecem os Espíritos através das histórias fantasiosas que ouviram em crianças, mais ou menos como as que conhecem História pelos romances. Não procuram saber se essas histórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a história, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião. (...)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Isto não é política aplicada na Grécia, Espanha e Portugal...

O Socialismo é um sistema político onde todos os meios de produção pertencem à coletividade, onde não existe o direito à propriedade privada destes meios de produção e, as desigualdades sociais seriam pequenas e a taxa de analfabetismo chegaria quase 0%, pois seria um sistema de transição para o comunismo - onde não existiria mais Estado nem desigualdade social - portanto o Estado socialista deveria diminuir gradualmente até desaparecer




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Balelas" meus senhores, tudo são "balelas"...

O pseudo-jornal "portàporta" editado pela empresa Herdade da Comporta(Espírito Santo), diz na edição de Fevereiro na "voz" do senhor Manuel Fernando Espírito Santo, que o dito boletim:(... é um canal de comunicação extremamente importante entre a Herdade da Comporta e a população...).


É caso para o Comporta-Opina perguntar: Entre que parte da população? Quais os motivos de interesse geral ou de utilidade pública trazidos no referido boletim? Sendo bastante notória a tendência para a quase exclusiva auto-promoção por parte daquela empresa, dos seus estabelecimentos comerciais, eventos, empregados etc...; sendo igualmente notória uma falta de conhecimento das reais necessidades das populações locais; bem como dos reais valores CULTURAIS que cada vez mais estão a ser eclipsados por valores que não são com toda a certeza os das populações locais.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os truques que os casinos usam...

Os casinos são, psicologicamente, um campo minado. O seu design arquitectónico, tal como todo o conteúdo, têm uma função pensada ao pormenor e concebida para que o jogador gaste o seu dinheiro ali dentro.

Algumas tácticas utilizadas são tão evidentes que entram pelos olhos dentro, enquanto outras são enganosas e subtis.
No entanto, todas elas desempenham um papel psicológico importante de forma a que os jogadores se sintam cómodos, queridos e, sobretudo, optimistas.

Vejamos alguns dos métodos utilizados pelos casinos para que os jogadores permaneçam lá dentro o mais tempo possível.

1. Sem relógios:

É surpreendente, mas muitas pessoas, pura e simplesmente, não usam relógios. Os casinos sabem-no e não vão ajudar a ficar a par das horas.
É um facto que quando alguém está envolvido numa actividade durante um certo tempo, aparentemente o seu ritmo aumenta e raras vezes se vêem pessoas mais concentradas que num casino. Seja numa slot machine, em jogos de mesa ou no poker, a maioria encontra-se quase em estado de transe enquanto persegue os seus sonhos.
Sem relógios a enfeitar as paredes do casino, não é difícil deixar passar o tempo sem que nos apercebamos do mundo que nos rodeia.
Em certos sítios, como no Reino Unido, aprovaram-se leis que dizem que os jogadores devem estar conscientes do tempo que passam no jogo e o casino deve fomentar o descanso.

2. Sem janelas:

Na maioria dos casinos pode haver janelas perto da entrada ou saída, mas uma vez dentro do ventre da besta, será difícil encontrar alguma. Esta táctica é como a dos relógios.
Quando as pessoas entram, não devem ter a menor ideia do que está a acontecer no mundo exterior. Se começa a escurecer ou desponta os primeiros raios da manhã, o relógio biológico também entra em jogo e dirá que é hora de ir em frente e fazer algo mais, como ir dormir. Isso não pode acontecer.
Há também muitos estímulos visuais no exterior, por isso o casino fará todo o possível para que o mundo exterior não exista.

3. Luzes, sons e actividade:

Um casino é um compêndio de estímulos maravilhosos e fascinantes: o som das campaínhas, sirenes, luzes que piscam, o som das moedas a cair das máquinas, sons digitais, tudo é fascinante.
Por que é fascinante? Porque estamos perante uma forma de comunicação, não verbal, que nos diz: "Ganhar! Ganhar! Ganhar!". Dá a impressão que todo o mundo de facto está a ganhar quando, na verdade, a maioria está a perder.
No entanto, mesmo que estejam a perder, qualquer que seja a máquina, esta produz um estrondo festivo, sons eufóricos. Faz com que as pessoas queiram entrar na acção e sejam também parte da vitória.
É um lugar feliz, como posso perder?! Tudo está polido, luzidio e brilhante com um íman hipnótico. Em algum momento, todos, sem importar se se é um grande ou pequeno apostador, todos sentem-se atraídos por esta ostentação de excesso e extravagância.

4. Ambiente:

Já reparou que a iluminação num casino é baixa e suave? Isto é para dar uma sensação acolhedora e agradável. Um pouco como estar sentado no sofá.
Quem quer sair do seu cómodo sofá? Condições difíceis de iluminação podem ser contraproducentes para os olhos. Um ambiente cuidado convida o jogador a instalar-se, relaxar-se e desfrutar enquanto se sente seguro, cómodo e acolhedor.
Além disso, os tapetes nos casinos não são escolhidos ao acaso. Muitos poderão crer que os padrões e os desenhos destes tapetes são francamente de mau gosto, com redemoinhos de cores, linhas e salpicos. No entanto, para o cérebro humano são fascinantes, acolhedores e agradáveis à vista.
A cor das paredes é, a miúdo, vermelha, já que os estudos sugerem que evoca um ambiente seguro e de comodidade. E, como nos shoppings e lojas, a música nos casinos é sempre suave, tranquilizando o jogador e mantendo-o num estado de transe.

5. Localização dos serviços de apoio:

Se se desejar utilizar o WC, comer algo ou trocar fichas, terá de procurar estes serviços no mais profundo das entranhas do casino.
Muitas vezes, estes serviços estão localizados tão longe quanto possível. Este é um último esforço para manter o cliente no interior já que tem de passar outra vez por todas as tentadoras máquinas e jogos.
Quando for receber o que ganhou, talvez ainda pense que pode experimentar a sorte pela última vez antes de sair. É o mesmo princípio que usam as lojas com a esperança de conseguir que o cliente tenha um último impulso de compra durante esse longo caminho para a saída.
Nos hotéis, o casino está situado muito no interior do edifício e é preciso dar muitas voltas para lá chegar e para de lá sair. É uma maneira de manter o cliente dentro do espaço. Nunca se sabe se não voltará atrás.

6. Perto de ganhar:

A par da sensação de ganhar, nada trará mais adrenalina que o quase ganhar e aquela sensação de quase ter ficado com o dinheiro do casino.
Mas se os casinos dão dinheiro a quase todos os que ganharam, um dia isso acabará. Cada jogo, seja numa mesa ou numa máquina, estão concebidos para pagar pequenas quantias num curto prazo, mas eventualmente irão ficar com o dinheiro do jogador a longo prazo.
As slot machine fazem constantemente pequenos pagamentos, deixando, frequentemente, o jogador a uma cereja ou estrela do grande prémio.
Outros jogos dão ao jogador uma sensação de "controlo", como os dados, onde o jogador tem uma influência directa sobre o resultado, como lançar os dados ou escolher os seus próprios números. Esta é outra manobra que dá ao jogador uma sensação falsa de poder vencer um jogo e portanto fará com que jogue por mais tempo.
Basicamente, os jogadores sobrestimam as suas possibilidades e probabilidades de ganhar. O estar perto da vitória é o que essencialmente mantém os casinos no negócio. Dar aos jogadores o gosto de quase sempre ganhar, é garantia que este os visitará de novo.

7. Presentes:

Os serviços gratuitos ou de custo reduzido são outro elemento vital para o casino. Os jogadores recebem com frequência cupões para comidas grátis, buffet, espectáculos... ou também cartões que lhes permitem ganhar prémios de terceiros para se sentirem tentados a voltar.
Isso faz com que um jogador se sinta importante, mesmo que nem aposte muito dinheiro. E tendo até perdido, sente que ganhou algo e há mais probabilidades de voltar.
As ofertas são importantes para os casinos, porque a grande parte do dinheiro provém do pequeno jogador que acaba por ser mais bem visto no negócio que os que apostam grandes somas.
Estarão, por acaso, a ser simplesmente bons anfitriões com os utilizadores? Na verdade não, tudo está calculado para os manter ali para que joguem mais e mais. É algo como convencer uma criança a comportar-se bem em troca de um brinquedo barato.

8. Álcool:

Isto poderia estar na categoria dos presentes, mas merece ser tratado à parte. É tão óbvio e transparente. É um truque como os presentes promocionais, mas pode chegar a ser muito mais poderoso.

As bebidas trabalham a favor do casino. Em primeiro lugar, são grátis. A menos que se seja um abstémio, quem não gosta de bebidas grátis?

Meninas a passearem pelo casino, bandejas cheias de bebidas diversas a toda a hora. Não é segredo querer manter o jogador satisfeito e bem disposto. A seguir, o álcool faz com que até os jogadores inteligentes se descuidem.
Se o jogador usa a estratégia no blackjack, o álcool desacelerará o seu cérebro e irá diminuir a sua capacidade para tomar as decisões adequadas. Os jogadores também se tornarão mais liberais com o dinheiro, perdendo o cuidado e a consciência que este se acaba rapidamente.

9. O tratamento aos grandes ganhadores:


Mesmo que os pequenos apostadores sejam importantes, é certo que os casinos querem também manter os grandes. Os que tiveram a sorte de ganhar em grande são tratados como reis.

Basicamente, estes jogadores recebem ofertas a que não podem negar-se, desde suites grátis a tratamentos extravagantes. Quanto mais tempo um grande ganhador permanecer no interior do casino/hotel, inevitavelmente mais dinheiro gastará.

O casino não perde grande coisa presenteando uma suite ou quarto livre mas, mantendo a pessoa ganhadora no lugar, tem muitas probabilidades de ver o dinheiro voltar.

Os jogadores sentem que são tratados como reis porque são importantes, mas o que é importante é o seu dinheiro. Além de manter o dinheiro ali, os casinos também estão a fazer propaganda gratuita e de comercialização, quando outros grandes jogadores se inteiram de como vão ser tratados ali.

Agradar aos grandes ganhadores é tão crucial para os casinos que uma grande parte dos seus recursos, dos anfitriões, serviços VIP e limusines, se dedicam a eles.


10. Design labiríntico:


Os casinos são essencialmente labirintos gigantes, intencionalmente criados para que a pessoa se possa, literalmente, perder. Perdido num mar de máquinas e mesas, criam obstáculos e barreiras que impedem que o jogador saia dali.

Não existe nenhuma disposição lógica. Uma série de máquinas pode estar num só lugar e a seguir outra série das mesmas máquinas estará a 200 metros de distância. A confusão é o resultado final.

O jogador sabe que a saída estava perto de uma série de máquinas, mas qual? Recantos e mais recantos por todo o lado por onde se ande.

Isto causa no comum dos mortais um erro mental quando acham que se encaminham para determinado sítio, dão a volta e acabam por chegar aonde se encontravam.

No entanto, o caminho não é familiar porque visualmente é completamente diferente. As máquinas altas, que constituem a maior parte do espaço, também impedem que as pessoas possam ver e é o que mais as desorienta.





in:Tradução JURIS
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011